Ocupando a segunda posição no ranking dos países consumidores de café, o Brasil ainda é o maior exportador do grão, correspondendo a um terço da produção mundial de café. A história do país com o cultivo e o consumo de café é longa. As primeiras mudas da planta teriam sido trazidas por Francisco de Melo Palheta de uma viagem à Guiana Francesa, no século XVIII e plantadas na então província do Pará.
O produto se tornou popular graças a sua abundância em solo nacional, o que permitiu que ele se tornasse acessível para as mais diversas classes sociais, tornando-se tradição. Para muitas pessoas, a rotina diária só se inicia após uma boa xícara de café.
Uma história de quase 300 anos, que, aliada ao alto padrão de produção atingido, permitiu que o produto nacional ganhasse o mundo. Conforme dados do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), as leis da cafeicultura brasileira são umas das mais exigentes do mundo, principalmente em relação as questões sociais e ambientais, que visam garantir a produção de um café sustentável.
Hoje o Brasil conta com uma área de aproximadamente 2,3 milhões de hectares de produção de café, e conta com a maior variedade de marcas de café do mundo. Indicativos da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) calculam que o consumo interno de café somente em um ano (2017 e 2018) atingiu a marca de 21 milhões de sacas.
O produto querido, encontrou solo fértil neste país. Seu cultivo é tratado com zelo e muitos investimentos são feitos para a melhoria no setor. Assim, sucesso no comércio exterior do grão é inevitável, o que garante ao Brasil lugar de destaque entre as potências de produtores de café, sendo há 150 anos o numero um. Uma marca a ser comemorada por todos brasileiros, uma vez que o produto é sozinho a segunda maior mercadoria comercializada no mundo, conferindo ao país grande crescimento econômico.